Último levantamento de densidade larvária apontou alto risco de epidemia.
Taubaté iniciou nesta terça-feira (3) uma nova pesquisa para identificar a quantidade de larvas do mosquito Aedes Aegypti na cidade. No início do ano, uma Análise de Densidade Larvária (ADL) apontou risco de epidemia de dengue na cidade.
Na manhã desta terça, os agentes visitaram os comércios do centro da cidade em busca de criadouros do mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. O objetivo é também fazer um monitoramento de uma área maior.
Os imóveis vistoriados pelos agentes do Controle de Animais Sinantrópicos estão divididos em dez áreas, com 6 mil casas monitoradas, número maior do que o ano passado, quando foram vistoriadas 3,6 mil casas. Os trabalhos devem acontecer durante o período de 15 dias.
Para o médico veterinário, José Antônio Cardoso, o procedimento é uma nova forma de estabelecer a prevenção do contágio dos sintomas da dengue. “Em cada nova área, 600 imóveis serão pesquisados. Com isso, passamos a ter um diagnostico bem mais preciso do que o que era obtido antigamente, com uma área de abrangência maior”, afirma.
Na última análise, feita no início do ano, a cidade registrou 6,7 de Índice de Bretau (IB) – número que estabelece a quantidade de larvas do mosquito. O índice recomendado pelo Ministério da Saúde é o de 1,5.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, até o momento foram registrados 18 casos autóctones de dengue contraídos em Taubaté. Dois casos de chikungunya também foram registrados. Já o vírus da zika não foi registrado na cidade.
FOTO: Revista ES Brasil