Suspeito de mandar matar esposa vai a júri popular em Taubaté

Um homem acusado de mandar matar a esposa vai a júri popular em Taubaté. A estudante de direito Débora Fernandes Alves foi morta a tiros em outubro de 2012 após deixar a filha em uma escola na região central.

O julgamento do réu – que já foi adiado duas vezes – está marcado para às 9h30 no fórum criminal da cidade. Douglas Eduardo Guioto Abreu foi preso em 2013 e cumpre prisão domiciliar desde maio deste ano.

O último cancelamento do júri foi em junho, quando um novo advogado do réu assumiu o caso e pediu um novo prazo para análise do processo. A defesa de Douglas não quis se manifestar sobre o novo julgamento.

Crime
A estudante de direito Débora Fernandes Alves tinha 31 anos e havia deixado a filha de 13 anos na escola quando foi abordada por dois homens em uma moto. O criminoso Josenaldo Alves Cavalcanti que estava na garupa atirou seis vezes contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.

Quando foi preso, Cavalcanti teria dito à polícia que cometeu o crime a pedido do ex-marido de Débora, que também permanece preso. No júri, quando foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão, ele desmentiu a versão e, segundo o advogado de defesa, Ary Bicudo, disse que se teria tido um relacionamento com a vítima e alegou que as coisas não iam bem entre eles.

Mandante
Apesar da justificativa do réu, o ex-marido de Débora é acusado de ser o mandante do crime. “Não temos dúvida de que o ex marido é o mandante do crime e também não temos dúvida de que ele será condenado”, disse Julia Faria, irmã da vítima na época. Os familiares também negaram que ela tenha tido envolvimento com Josenaldo.