Termina nesta segunda-feira (14) o prazo para que a população envie sugestões sobre a proposta de revisão da lei de zoneamento de São José dos Campos.
A consulta foi aberta no dia 28 de agosto e pode ser feita pelo site da prefeitura. Todas as sugestões serão analisadas pela equipe técnica da Secretaria de Planejamento Urbano.
A proposta inclui a criação de uma taxa para construções que ultrapassem o limite permitido por lei, além da alteração no zoneamento do Jardim Aquarius, que viabiliza a instalação do World Trade Center (WTC).
Após a consulta pública, a prefeitura irá realizar cinco audiências públicas para discutir o projeto com a população. A primeira será no dia 23 de setembro na Casa do Idoso que fica no Bosque dos Eucaliptos, na zona sul (veja datas e locais das audiências abaixo).
A expectativa é que a prefeitura envie a proposta de revisão na lei de zoneamento à Camara em outubro. O projeto proposto modifica o texto criado em 2010, na gestão do PSDB, e prevê a redução das zonas urbanas de 37 para 24. Para elaboração do novo projeto – que teve início com as primeiras alterações em 2013, já no governo do prefeito Carlinhos Almeida (PT), a prefeitura realizou 20 audiências públicas com mais de 1,5 mil moradores.
A proposta apresentada prevê mudanças no Jardim Aquarius, bairro com a maior concentração de prédios da cidade. A região é classificada como Zona Urbana Controlada (ZUC 1) onde é permitido comércio de baixo impacto. Na nova lei, passaria para Zona Mista 2 (ZM2), uma zona de densidade média e que permite a construção de novos empreendimentos comerciais e de torres mais altas.
Para a prefeitura, o projeto não vai atrapalhar a qualidade de vida da população na região e trará mais desenvolvimento econômico para a cidade. A prefeitura defende também que a proposta permitirá a construção de megaempreendimentos em São José.
Além da implantação filial do World Trade Center, com investimento previsto de R$ 1,5 bilhão, outros dois empreendimentos, sendo um na zona leste e outro na zona oeste , com investimentos previstos de R$ 300 milhões e R$ 500 milhões, seriam viáveis.