O consórcio que administra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região de Taubaté aprovou nesta terça-feira (7) a saída de Pindamonhangaba do grupo. O serviço deixa de operar na cidade na próxima sexta-feira (10).
Pinda acumula uma dívida de quase R$ 2 milhões com o consórcio, referente aos cinco meses em que o Samu atuou na cidade – ele começou as atividades em novembro. O valor deverá ser parcelado pela administração, que espera quitar o débito até o final do ano.
Sob alegação de dificuldades financeiras, Pinda pediu para deixar o consórcio no último dia 23. Com a formalização da saída, a base existente na cidade será fechada e os 30 funcionários serão desligados. As três ambulâncias deverão ser devolvidas ao Ministério da Saúde.
Além de Pinda, o consórcio abrange Taubaté, Campos do Jordão, Tremembé, Lagoinha, Redenção da Serra, Natividade da Serra, Santo Antônio do Pinhal e São Luiz do Paraitinga. Os serviços continuarão a ser prestados nestas cidades. O custeio do Samu é dividido entre os municípios.
“Com a saída de Pinda, os municípios consorciados irão alinhar-se com a proposta de corte de gastos, com a redução de cargos administrativos que permita a manutenção do custeio do serviço sem ônus aos cofres públicos”, informou a Prefeitura de Taubaté em nota. O prefeito Ortiz Junior (PSDB) preside o consórcio.
Por nota, a Prefeitura de Pinda informou que a cidade já conta com um serviço de atendimento médico e não dispõe de verba no orçamento para manter outro serviço semelhante.