Obama diz que internet pode impedir o recrutamento do Estado Islâmico

Uma ofensiva na internet e nas redes sociais parece ser, ao presidente americano Barack Obama, uma das armas mais eficazes para impedir o recrutamento de jovens pelos terroristas do grupo Estado Islâmico.

Pelo jeito, Obama acha que consegue desacreditar a ideologia dos terroristas. Ele abriu uma reunião de três dias, com grupos religiosos e comunitários muçulmanos, para discutir ideias de como conquistar os corações e mentes dos jovens ocidentais recrutados pelos terroristas do Estado Islâmico.

O presidente norte-americano disse que o objetivo é desacreditar a ideologia do grupo e dar voz às forças da paz e da tolerância, especialmente nas redes sociais. O Estado Islâmico e seus simpatizantes colocam, por dia, 90 mil mensagens nessas redes.

Washington acaba de criar uma unidade para contra-atacar os terroristas na internet. Os críticos do governo Obama, especialmente os republicanos que controlam o Congresso, acham que isso é perda de tempo, e que o único jeito de acabar com o Estado Islâmico é usando toda a força do poderio bélico americano. Mas quem manda na política externa, e na estratégia militar, é Barack Obama.