O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (13) que o fim da guerra entre Hamas e Israel está próximo. o presidente-eleito do país, Donald Trump, também entrou nas negociações.
Ainda assim, a temperatura do conflito na Faixa de Gaza aumentou nos últimos dias.
Representantes do Hamas e de Israel estão reunidos com interlocutores de um possível acordo em Doha, no Catar. Nos últimos dias, a negociação avançou em pontos considerados essenciais para um cessar-fogo.
Entre eles, um plano que garantiria a libertação de parte dos 94 reféns do Hamas mantidos na Faixa de Gaza.
Ainda assim, há impasses que continuam sem solução. como a ocupação israelense do corredor Filadélfia, uma faixa de 14 km de comprimento e 100m de largura que separa o enclave palestino do Egito.
A guerra em Gaza já matou mais de 46.500 palestinos. Só nesta segunda-feira, ataques de Israel deixaram mais de 40 mortos na região.
Também nesta segunda, cinco militares israelenses morreram durante operação no norte do enclave. Outros 15 soldados de Israel morreram em confrontos com militantes do Hamas na semana passada.
Os Estados Unidos pressionam o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a fechar um acordo nos próximos dias.
Netanyahu conversou no domingo com o presidente americano, Joe Biden, sobre as negociações.
No dia anterior, também discutiu o assunto com o presidente-eleito, Donald Trump, que assume o Salão Oval na semana que vem.
A região do Golfo é central para a política externa do republicano, que planeja ser o fiador da normalização das relações entre países árabes ricos em petróleo — como a Arábia Saudita e o Bahrein — e Israel.
Em seu primeiro mandato, Trump deu início ao processo, com os tratados que ficaram conhecidos como os Acordos de Abraão.
A resposta de Israel aos ataques de 7 de outubro de 2023 fez com que os países árabes abandonassem qualquer laço diplomático.