A habitual actualização de meio de ciclo do Clio incluiu a esperada renovação do estilo, o reforço do equipamento e, ainda, um novo motor diesel de 110 cv. À venda em Portugal em Setembro.
Aí está a renovação do Clio, o automóvel francês mais vendido de sempre, e um dos mais populares em Portugal no seu segmento. A chamada Fase II do Clio 4 distingue-se por um design exterior mais apurado, pelo incremento da qualidade interior, por um equipamento mais completo e pela introdução do novo motor diesel 1.5 Energy dCi de 110 cv. Disponível para encomenda a partir do Verão, o Clio da nova geração chega ao mercado no próximo mês de Setembro.
Visualmente, e depois de ter inaugurado, em 2012, a nova linguagem estilística do seu construtor, o Clio evolui o conceito, mas sem perverter a sua identidade visual. Aqui, a grande novidade são os faróis dianteiros na linha das mais recentes criações da marca francesa, os quais, nalgumas versões, são integralmente por LED (incluindo as luzes diurnas em forma de “C”) e, por isso, denominados Pure Vision.Ao mesmo tempo, a grelha frontal, em que surge integrado o losango que serve de logotipo à Renault, também foi redesenhada. Está mais larga na base e pretende conferir a toda a frente um ar mais moderno e dinâmico, da mesma forma que o pára-choques traseiro retocado visa garantir ao renovado Clio uma aparência mais robusta. São ainda propostas quatro novas cores de carroçaria, jantes de novo desenho e um programa de personalização mais abrangente.
No habitáculo, a Renault garante ter recorrido a materiais mais refinados, até aqui reservados aos seus modelos de topo. Todos os revestimentos são novos e foi dedicada especial atenção à qualidade visual e táctil dos plásticos com acabamento de efeito granuloso. Por outro lado, as aplicações cromadas contam com acabamento mate e as cores são mais suaves e requintadas.
O equipamento é reforçado pela disponibilização de três sistemas multimédia (Media Nav Evolution, R-Link Evolution e o inédito e arrojado R&Go, disponível em todos os níveis de equipamento), e pela inclusão, nas versões mais dotadas, dos sensores de estacionamento traseiros e da câmara de marcha-atrás. Nalgumas versões está ainda disponível o sistema de estacionamento automático Easy Park Assist. O Clio é, também, o primeiro modelo da Renault destinado ao segmento B a poder montar um sistema de som Bose.
Na mais luxuosa variante Initiale Paris, a cor exterior é específica (cinzento Givré), o volante e a alavanca de comando da caixa são revestidos a pele de grão integral Nappa, e os painéis das portas, o tablier e os envolventes bancos são revestidos a pele preta, ou branca e preta. O equipamento inclui, de série, os faróis Pure Vision integralmente em LED, o sistema de infoentretenimento R-Link Evolution, a câmara de estacionamento traseira, o Easy Park Assist e o sistema de som Bose, sendo esta versão proposta com dois motores a gasolina (1.2 TCe de 90 cv e 120 cv) e outros tantos a gasóleo (1.5 dCi de 90 cv e 110 cv), qualquer deles passível de conjugar, em opção, com a caixa pilotada EDC de dupla embraiagem.
Aliás, a chegada do motor turbodiesel 1.5 Energy dCi de 110 cv, que de série tem acoplada uma caixa manual de seis velocidades, acaba mesmo por ser um dos principais pontos a reter no Clio da nova geração. Com a introdução desta unidade motriz e a associação da caixa manual de seis velocidades ao bloco a gasolina 1.2 Energy de 120 cv, o “best-seller” francês passa a oferecer uma das mais completas gamas de motorizações na sua classe, composta por nada menos do que 11 combinações possíveis de motor/caixa de velocidades.