Uma proposta de nova eleição na Venezuela foi apresentada de forma informal ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo assessor Celso Amorim. Essa sugestão, ainda em estágio inicial, não foi debatida com os governos da Colômbia e do México, que, juntamente com o Brasil, buscam promover um diálogo entre o presidente Nicolás Maduro e o candidato oposicionista Edmundo González, que foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Ao jornal “Valor Econômico”, Celso Amorim argumentou que, caso ocorra um “segundo turno”, seria importante que a União Europeia suspendesse as sanções e enviasse observadores para acompanhar o processo eleitoral. Lula, por sua vez, comentou que Maduro deveria ter convocado novas eleições e que essa poderia ser uma alternativa viável para resolver a crise política no país.
Ministros que estavam presentes durante a declaração de Lula relataram que o presidente demonstra uma crescente preocupação e impaciência em relação à situação na Venezuela. Ele enfatizou que só se reunirá com Maduro para discutir as eleições se essa conversa ocorrer em conjunto com os representantes do México e da Colômbia, sublinhando a necessidade de validar a vitória nas urnas. O governo brasileiro mantém sua posição de exigir do CNE a apresentação dos documentos eleitorais.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA