Recordista mundial no lançamento de disco F11, Alessandro Rodrigo da Silva pisou no Estádio Nacional de Tóquio só dependendo de si para conquistar o bicampeonato paralímpico. E logo no primeiro lançamento ele disse ao que veio ao cravar 42,09m, já suficiente para o ouro. Mas ele queria mais. Alessandro seguiu forte na prova até chegar à marca de 43,16m, novo recorde paralímpico. Título com sobras para o paulista formado em química que perdeu a visão em 2009 após contrair toxoplasmose.
Foi a segunda medalha de Alessandro na Paralimpíada de Tóquio. Há três dias, ele já havia conquistado a prata no arremesso de peso F11. Completaram o pódio no lançamento de disco o iraniano Mahdi Olad, com 40,60m, e o italiano Oney Tapia com 39.52m.
Domínio do início ao fim
Logo em seu primeiro lançamento, Alessandro conseguiu um 42,09m, jogando um balde água fria em qualquer possibilidade de título dos rivais. Mas ele queria mais. O segundo lançamento do brasileiro foi um 43,16m, sua marca na prova e novo recorde paralímpico, superando os seus 43,06m na Rio 2016.