O publicitário suspeito de matar, esquartejar e tentar queimar o corpo do zelador Jezi Lopes pediu perdão à mulher durante acareação realizada no 13º Distrito Policial, na Casa Verde, Zona Norte deSão Paulo. Na terça-feira (24), Ieda Martins, de 42 anos e Eduardo Martins, de 47 anos, ficaram frente a frente e mantiveram suas versões. As informações foram divulgadas na edição desta quarta-feira (25) do Bom Dia São Paulo.
A advogada voltou a confirmar que não teve participação no crime, enquanto o marido disse novamente que agiu sozinho e inocentou a mulher.
A vítima morreu no fim do mês passado no 11º andar do edifício da Rua Zanzibar, onde trabalhava. O publicitário Eduardo Martins afirma que a morte foi acidental, mas confirma aos policiais ter esquartejado e queimado parte do corpo em uma casa em Praia Grande.
Apesar de negarem a participação de Ieda no crime, para a polícia, a mulher ajudou a esconder o corpo, que foi levado para o imóvel no litoral. Ela é suspeita de ocultação de cadáver, falsificação de documentos e porte de arma. A polícia agora aguarda o resultado dos laudos da perícia, que devem ficar pronto nos próximos dias.
O publicitário está preso temporariamente em São Paulo por determinação da Justiça paulista porque é suspeito da morte do zelador. A justiça prorrogou a prisão temporária de Martins por mais um mês.
A advogada também está presa temporariamente, mas suspeita de outro crime: o assassinato do seu ex-marido, o empresário José Jair Farias, de 59 anos, em 2005, no Rio. A Justiça fluminense decretou a prisão dela. Além de Ieda, Eduardo também é investigado pela Polícia Civil do Rio por suposto envolvimento na morte de Farias. O casal nega esse crime.
Tanto a polícia de São Paulo quanto a do Rio estão trocando informações a respeito das duas investigações: de Jezi e Farias. Após a repercussão da morte do zelador a polícia fluminense reabriu o caso do empresário morto a tiros – que havia sido encerrado sem apontar culpados pelo crime.