O candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial deste ano, Fernando Haddad (PT), encerrou a campanha com uma dívida de R$ 3,8 milhões, segundo prestação de contas final apresentada neste sábado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com os dados informados pelo candidato, a campanha arrecadou R$ 35,4 milhões, e despesas somaram R$ 39,2 milhões, dos quais R$ 33,6 milhões foram efetivamente pagos.
Em documento anexado à prestação de contas, o Diretório Nacional do PT afirma que “assumirá as dívidas contraídas e não quitadas pela campanha”, a serem pagas “via fundo partidário ou através de recursos que serão depositados na conta bancária específica de campanha, observados os requisitos da lei eleitoral”.
O prazo para a entrega das prestações de contas de candidatos que disputaram o segundo turno das eleições (candidatos a presidente e governador) se encerrou neste sábado, mas o TSE ainda não informou quantos entregaram.
No primeiro turno, das 28.070 prestações de contas aguardadas, foram entregues 19.255, o correspondente a 68,6% do total. As demais 31,4% não foram apresentadas no prazo.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), entregou a prestação de contas no último dia 9. Ele declarou à Justiça Eleitoral um gasto R$ 2,8 milhões e uma arrecadação de R$ 4,3 milhões, o que resultou numa sobra de R$ 1,5 milhão, que pretende doar para a Santa Casa de Juiz de Fora.