Mulher alegou que a Johnson & Johnson não alertou convenientemente os consumidores quanto ao risco de desenvolverem cancro por causa dos produtos à base de talco.
Um tribunal de Los Angeles condenou na segunda-feira a Johnson & Johnson a pagar um valor recorde de 417 milhões de dólares a uma mulher que afirmou ter desenvolvido cancro nos ovários após usar o pó de taco daquela empresa.
A mulher, que está hospitalizada, interpôs uma ação judicial contra a companhia norte-americana, alegando que o pó de talco para bebés que comercializa provoca cancro nos ovários, quando usado regularmente na higiene feminina.
O veredicto do tribunal, no processo movido pela californiana Eva Echeverria, estabeleceu a maior quantia alguma vez concedida numa série de processos judiciais contra a Johnson & Johnson por causa do pó de talco, em tribunais dos Estados Unidos da América (EUA).