àreas do Sudão do Sul, devastado pela guerra, foram atingidas pela fome, disse uma autoridade do governo nesta segunda-feira (20) , acrescentando que quase metade da população do país não teria acesso confiável a alimentos a preços acessíveis até julho.
Algumas zonas do estado de Unidade, no norte do país, estão em situação de “fome ou risco de fome” provocada pela guerra que atinge o Sudão do Sul há mais de três anos, declarou Isaiah Chol Aruai, presidente do Escritório Nacional de Estatísticas do Sudão do Sul.
“A convergência de provas mostra que os efeitos no longo prazo do conflito, junto com os altos preços dos alimentos, a crise econômica, a baixa produção agrária e as poucas opções de subsistência” resultaram em 4,9 milhões de pessoas afetadas pela fome, disse.
A classificação da fome corresponde a uma escala reconhecida internacionalmente na qual uma falta extrema de alimentos comporta a inanição e a morte.
O alerta do governo foi reforçado pela Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentação da ONU (WFP), que pediram “ação urgente” para aliviar a situação dos famintos.