Chile tem Alexis Sánchez como grande líder e escassez na zaga

O Chile que enfrenta o Brasil neste sábado às 13h no Mineirão é, sem dúvida, um time atípico. Pela sua ousadia de ir à frente com vários jogadores ao mesmo tempo – característica herdada da Universidad de Chile de Sampaoli – e, principalmente, porque se trata de uma equipe sem zagueiros. Na verdade, Jara é o único zagueiro de ofício escalado na função no time titular. Mas ele mesmo atua como volante e lateral-direito no Nottingham Forest, da Inglaterra.

Medel, coração da zaga, segundo os jornalistas chilenos e o próprio Jorge Sampaoli, é volante e recuou para proteger a defesa com mais mobilidade e melhor saída de bola. Aliás, é esta a intenção de Sampaoli ao colocar volantes como zagueiros. Com um time baixo de qualquer jeito – na lista de pré-convocados estavam Andía, de 1,88m, e o ex-flamenguista Marcos González, que nunca convenceram o treinador -, ele preferiu encontrar um time rápido, que tente se antecipar em cruzamentos ou cortar as bolas que podem chegar no vulnerável jogo aéreo chileno.

Se a zaga tem a qualidade de ser veloz, o ataque, então, nem se fala. Os infernais Alexis Sánchez e Eduardo Vargas vão explorar ao máximo as costas dos laterais brasileiros e tentar se infiltrar entre os altos defensores brasileiros.