Apostador de Sorocaba ganha os R$ 33 milhões da Mega-Sena

A notícia de que é de Sorocaba o apostador que acertou as seis dezenas do concurso 1.672 da Mega-Sena gerou falatório na cidade neste domingo. O sortudo vai levar R$ 33,4 milhões do concurso realizado no sábado pela Caixa Econômica Federal, com sorteio feito em Gurupi, no Tocantins. Os números sorteados foram 01 – 03 – 05 – 10 – 20 – 42. Segundo a assessoria de comunicação da Caixa em Sorocaba, a aposta vencedora foi feita na lotérica Paizão, na esquina das ruas Padre Luiz e São Bento, no Centro.
A Mega-Sena estava acumulada há quatro jogos. Outras 556 pessoas acertaram a quina e ganharam R$ 6,3 milhões cada uma; 28.440 pessoas marcaram a quadra e vão levar R$ 181.65 cada. A arrecadação total foi de R$ 61,7 milhões. Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana – às quartas-feiras e sábados.

Sonhos e projetos

O líder de produção Fábio José da Silva, 43 anos, não sabia que o sortudo da vez era sorocabano até a tarde deste domingo. “Que legal, que bom para quem ganhou! De vez em quando eu jogo, mas desta vez não fiz a aposta. Queria ter tentado”. A segurança Camila Tatiana de Melo, 33, namorada de Fábio, comenta que soube por uma rede social. Se ganhasse o prêmio, o casal diz que iria disfarçar, não demonstrar a ninguém que enriqueceram. “Dependendo da riqueza, você não tem vida, privacidade, ter que andar com guarda-costas. A gente pelo menos tem liberdade”, pondera Fábio.

A aposentada Thereza Antonia Rosa, 71, conta que ouviu no rádio sobre a aposta vencedora ser de Sorocaba. Ela jogou nesse concurso, mas diz que ainda não conferiu os números, se por acaso foi a ganhadora. “Vou conferir só segunda. Acho que não ganhei, não tenho acertado muitos números, está duro de ganhar”, desacredita. Se for a vencedora, Thereza planeja comprar uma casa para cada um dos cinco filhos. O mecânico Jonas Rodrigues, 69, não apostou desta vez, mas diz que a cada 15 dias geralmente faz algum jogo na Mega-Sena. Se ganhar, ele já tem uma lista de desejos a realizar, mas a primeira providência seria manter sigilo absoluto sobre o prêmio. “Correria risco se demonstrasse”, justifica. Rodrigues comenta que viajaria pelos quatro cantos do Brasil, depois iria para outros países – principalmente a Europa – , investiria parte do dinheiro em propriedades, ajudaria a família e compraria carro, moto, iate e um avião teco-teco.