Face à seca extrema que afeta o território italiano, o Vaticano decidiu desligar a água de todas as fontes do território.
A situação é particularmente preocupante em Roma, mas, quase todo o país tem sido afetado pela queda de 40% dos níveis de precipitação.
Já por várias vezes o papa Francisco apelou para a proteção do ambiente e dos recursos naturais. Recentemente, o sumo pontífice declarou que cuidar das pessoas e cuidar do ambiente faz parte da mesma “atitude ecológica humana”.
Na Carta encíclica Laudato, o papa sublinha que “o costume de desperdiçar e deitar fora” alcançou “níveis inéditos” e que “a água potável e limpa representa uma questão de importância primária, porque é indispensável para a vida humana e para sustentar os ecossistemas terrestres e aquáticos”.
Em Itália, a escassez de chuva afeta em primeiro lugar os agricultores que falam em prejuízos de 2300 milhões de euros. A seca é particularmente grave na Sardenha. A ilha pretende obter o estatuto de zona atingida por desastre natural.
O governo está a estudar uma série de medidas, inclusive, cortes diários do fornecimento de água.
Os cientistas consideram que a atual seca que afeta Itália é reforçada pelas alterações climáticas e pela desflorestação do território.