Em Minas Gerais, um eleitor foi preso em flagrante sob suspeita de ter ateado fogo em uma urna eleitoral. Segundo a Polícia Militar, José Milton Pereira, 42, destruiu o equipamento da Justiça eleitoral como forma de protesto.
“Ele diz que é autônomo e não consegue se aposentar por invalidez no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social)”, afirmou a capitã Graciele Rodrigues, porta-voz da corporação. O crime aconteceu por volta das 9h30 na escola estadual Miguel José da Cunha, localizada na região central de Porteirinha (a 591 km de Belo Horizonte).
Ainda segundo Rodrigues, antes de cometer o crime o suspeito foi submetido a todos os procedimentos de identificação na 226ª zona da 33ª seção eleitoral, onde vota. Assim que conseguiu acessar a urna, ele retirou do bolso um frasco de desodorante que continha gasolina, jogou sobre o equipamento e riscou um fósforo.
“Ele chegou a anunciar aos mesários que atearia fogo na urna, mas ninguém acreditou”, disse a porta-voz da PM. A urna ficou visivelmente destruída.
José Pereira não fugiu do local e foi detido por um policial militar que fazia a segurança da seção eleitoral.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), 67 pessoas votaram antes do ato criminoso na urna danificada. O órgão eleitoral informou que os votos serão computados normalmente porque o fogo não destruiu a mídia que os armazena e que substituiu a urna incendiada em questão de minutos, sem prejudicar o ritmo da votação no local. Em Porteirinha, 30.337 eleitores estão aptos a votar.
José Pereira pode responder na Justiça pelos crimes de destruição de urna eleitoral e por promover desordem. Segundo o Código Eleitoral, a prisão para esses tipos de crime varia de dois a seis anos. O suspeito também poderá ser condenado a pagar multa.
Em depoimento à polícia, o suspeito confessou ter feito um protesto semelhante em novembro do ano passado. O alvo foi uma agência do INSS localizada na cidade mineira de Janaúba (a 540 km de Belo Horizonte). Na ocasião, ele ateou fogo a três cadeiras da unidade e disse ter havido demora no processo administrativo de aposentadoria.
Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
Informações da seleção caixa cookie necessária | 11 months | Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessário". |
Política de cookies visualizados | 11 months | O cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |