Depois de passar pela Arábia Saudita, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou nesta segunda-feira (22) em Israel. É mais uma etapa da primeira viagem internacional dele como chefe de Estado.
Nenhum presidente americano no exercício do mandato tinha visitado o Muro das Lamentações. Foi um gesto de respeito de Donald Trump, mas também de provocação.
O muro sagrado para os judeus fica em território disputado, numa parte de Jerusalém que Israel ocupou em 1967, na Guerra dos Seis Dias.
Depois de se reunir com o presidente israelense Reuven Rivlin, Trump atacou o Irã, chamando o país de exportador de terrorismo.
O presidente americano afirmou ainda que a preocupação com o governo iraniano está aproximando partes do Oriente Médio e Israel, e disse que está otimista quanto à paz entre israelenses e palestinos.
Ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Trump disse que líderes árabes que ele encontrou na Arábia Saudita podem ajudar a criar condições para a paz.
Netanyahu disse que, no momento atual, antigos inimigos podem virar parceiros.
Na terça-feira (23), Trump se encontra com o presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, em Belém, na Cisjordânia. A conversa pode indicar se um acordo entre Israel e palestinos é viável ou se décadas de desentendimento e violência devem prevalecer.
O jornal americano “The Washington Post” publicou que o presidente Donald Trump teria pedido ao diretor nacional de Inteligência e também ao diretor da Agência de Segurança Nacional que negassem, publicamente, a existência de qualquer relação entre integrantes da campanha dele e a Rússia. Segundo o jornal, o pedido foi feito em março e considerado inapropriado pelos dois diretores.