O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer nesta quinta-feira (7) que a ação militar é “certamente uma opção” a respeito da Coreia do Norte, mas assegurou que prefere “não seguir essa via”.
“A opção militar é certamente uma opção, é algo que poderia acontecer”, disse Trump em uma coletiva de imprensa conjunta com o emir do Kuwait, Sabah al-Ahmad Al-Sabah, sobre a escalada de tensões com Pyongyang.
Questionado se este caminho é “inevitável” pelas contínuas provocações do regime de Kim Jong-un, que realizou numerosos lançamentos de mísseis e ameaçou as bases americanas na ilha de Guam, no Pacífico Ocidental, o governante americano respondeu que “nada é inevitável”.
Trump, no entanto, apontou que “preferiria não seguir essa via”, pois seria “um dia muito triste” para a Coreia do Norte, dado o poderio militar dos EUA.
Após o teste nuclear do último final semana, em que o regime de Kim Jong-un assegura ter detonado sua bomba atômica mais potente até o momento, Trump disse que cogita suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com Pyongyang e insinuou que não descartava um ataque à Coreia do Norte.
Por sua parte, o secretário de Defesa, James Mattis, prometeu uma “grande resposta militar” perante “qualquer ameaça” da Coreia do Norte aos territórios do país, incluindo a ilha de Guam, ou a seus aliados.