O resultado teste de Rorschach indicou que Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, é egocêntrica, narcista e influenciável para condutas violentas. O exame, popularmente conhecido como “teste do borrão de tinta”, deve ajudar a Justiça a avaliar o pedido de progressão para o regime aberto da detenta, presa em Tremembé (SP).
O teste de Rorschach consegue captar elementos e traços da personalidade profundos dos pacientes analisados e serve para identificar, por exemplo, se o detento está apto a retornar ao convívio em sociedade.
O exame foi um pedido do Ministério Público (MP), que com base no resultado deu parecer contrário à soltura de Suzane. Não há prazo para Justila decidir sobre o pedido para cumprimento do resto da pena em liberdade.
O resultado do teste mostrou que o comportamento de Suzane representa risco potencial à sociedade por causa da dificuldade que ela tem de avaliar o resultado de seus atos.
A detenta também é apontada como alguém que se preocupa unicamente com as próprias necessidades (egocêntrica e narcisista), sem se preocupar com os outros. Na prática, Suzane não sente culpa ou preocupação com o que ocorreu no passado.
Ela também foi apontada como alguém infantil e que demonstra pouca afetuosidade.
Foto/ Google