O Náutico comemora 115 anos nesta quinta-feira. Dia em que enfrenta o Vitória da Conquista pela Copa do Brasil. Para o treinador alvirrubro, uma competição que o clube tem que levar com muita seriedade. Afinal, o torneio nacional dá uma visibilidade enorme para o próprio clube, além de seus profissionais. É pensando nesta visibilidade, inclusive, que Gilmar Dal Pozzo até se permite a sonhar. Claro, ressaltando que é preciso pensar jogo a jogo, fase por fase, porém, por que não, também com um pouco de sonho mais alto: o título.
Questionado acerca da importância do confronto com a equipe baiana desta quinta-feira, Dal Pozzo lembrou de imediato do simbolismo da data para os alvirrubros. “Amanhã é o aniversário do clube e é importante passar de fase”, afirmou. Para, em seguida, falar da visibilidade de uma competição como a Copa do Brasil. “É um torneio que dá ao clube projeção nacional. O Náutico só disputa Copa do Brasil e Série B. É um torneio nacional, que dá projeção para o clube e para nós profissionais também”, acrescentou.
Para Dal Pozzo, é preciso pensar “etapa por etapa, fase por fase”. E o primeiro passo é ultrapassar o Vitória da Conquista. O que não o impede, naturalmente, de sonhar. “A gente sonha. Por que não sonhar com conquista? É um sonho e a gente pode sonhar. Mas passando etapa por etapa”, revelou sua ambição. E o treinador até recordou clubes que surpreenderam no passado, para mostrar que não se trata de uma ilusão impossível de se tornar real. “A gente tem exemplos no Brasil, como Criciúma, Juventude, Santo André. O próprio Figueirense foi vice-campeão. E nós vamos sonhar também”, disse, esquecendo, inclusive, de outro azarão campeão: Paulista de Jundiaí, em 2005.
O comandante alvirrubro, porém e como lhe é característico, mantém os pés no chão. E antes de sonhar tão alto, é necessário chegar à segunda fase. O que não vai ser fácil, segundo ele. “É um adversário de qualidade, que tem jogadores de velocidade e com certeza vai jogar em transição rápida. Um time bem organizado taticamente. Vamos ter que ter paciência para fazer o gol e buscar a vitória”, comentou.
Para Dal Pozzo, o fato de agora o Vitória da Conquista pensar apenas na Copa do Brasil e de ter o torneio como única competição possível até o fim do ano é outro complicador. “É mais uma adversidade. A equipe se preparou oito, 10 dias só para esse jogo. Eles fazem uma aposta toda nesse jogo da Copa do Brasil. É um adversário que vem forte.”