A Secretaria de Saúde de Taubaté registrou o primeiro caso de zika vírus neste ano na cidade.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a vítima é uma fisioterapeuta de 35 anos, moradora da região da Independência, que passou o Réveillon e Natal no Rio de Janeiro. A mulher não é gestante e passa bem.
Ainda segundo a pasta, a paciente começou a sentir os sintomas a partir do dia 5 de janeiro, após retornar a Taubaté. Os exames foram coletados e encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz. A confirmação do caso do zika vírus pelo instituto foi feita na última terça-feira.
Este ano já foram registradas cinco notificações de zika vírus em Taubaté, com um resultado positivo, um negativo e três casos em fase de exames. Além disso, são a cidade tem dois casos suspeitos de chikungunya, ambos aguardando o resultado dos exames.
São José
São José dos Campos já confirmou dois casos de zika vírus neste ano. Os dois casos também são importados. O último balanço foi informado na segunda-feira (18).
Uma das vítimas é um homem de 26 anos que mora em Duque de Caxias (RJ). A ocorrência, segundo a Secretaria de Saúde do município é importada e o paciente, que seria um turista, já teria deixado a cidade.
Além deste caso, São José teve a primeira ocorrência confirmada de zika vírus na última semana. A vítima é uma mulher de 59 anos que mora no Residencial União, na região sul do município. O caso também foi considerado importado – já que a paciente esteve em Feira de Santana, na Bahia.
Em 2015, São José contabilizou seis casos importados da doença. O zika é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, que também transmite a dengue e a chicungunya.
Os principais sintomas do zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é menos agressivo que o da dengue, por exemplo.
Microcefalia
A relação entre zika e microcefalia foi confirmada pela primeira vez no país no fim de novembro pelo Ministério da Saúde. A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de zika.
Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante.