O Pleno do STJD julgou novamente, nesta quarta-feira, o caso da invasão de campo de Carol Portaluppi, filha do técnico Renato Gaúcho, em partida das semifinais da Copa do Brasil, diante do Cruzeiro. Após decidir em primeira instância de que o Grêmio deveria perder um mando de campo pelo episódio, o tribunal reverteu sua decisão e livrou o clube da punição, mantendo somente a multa de R$ 30 mil pedida pela Procuradoria.
Apesar de manter a multa de R$ 30 mil ao Grêmio, foi decido que este dinheiro terá que ser doado ao fundo de assistência às famílias da Chapecoense, que auxilia os familiares das vítimas do acidente aéreo que ocasionou a morte de 71 pessoas entre jornalistas, dirigentes, comissão técnica e jogadores da equipe catarinense.
A denúncia inicial foi feita após o árbitro da partida, Thiago Duarte Peixoto, relatar na súmula a entrada de Carol Portaluppi em campo, alegando que a filha do técnico Renato Gaúcho não estaria autorizada a permanecer no local.
Após o relato, o STJD decidiu acatar a denúncia e realizou os julgamentos que levaram à decisão desta quarta-feira, que foi aprovada por unanimidade tanto na retirada da perda do mando de campo quanto na manutenção da multa.