O Sindicato dos Metalúrgicos entrou nesta quarta-feira (12) na Justiça contra 140 demissões de funcionários da MWL, em Caçapava (SP). As cartas de demissões começaram a ser entregues na última sexta-feira (7) durante a greve dos trabalhadores por Participação de Lucros e Resultados (PLR). O sindicato considera as demissões ilegais.
De acordo com o diretor do sindicato Rogério Willians, os 400 funcionários da empresa, que produz eixos e rodas para trens, entraram em greve na última quinta-feira (6) por aumento da PLR, estabilidade de emprego e efetivação de trabalhadores terceirizados. No dia seguinte, os 140 trabalhadores começaram a receber os telegramas notificando o desligamento da empresa.
“Nós consideramos a medida ilegal porque não se pode demitir nem contratar funcionários durante uma greve. Para nós, a empresa já estava planejando a demissão antes da greve”, afirmou o diretor.
Conciliação
Ainda segundo o sindicato, para tentar reverter as demissões e debater as reivindicações dos funcionários, a entidade entrou com um pedido de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas nesta quarta. O TRT informou que uma audiência de conciliação foi agendada para quinta-feira (13) às 14h