O Sambódromo do Rio recebe na noite desta sexta-feira (22) as primeiras seis das 12 escolas do Grupo Especial, que vão disputar o carnaval de 2022. O desfile começa às 22h, e cada agremiação tem entre 60 e 70 minutos para se apresentar na Sapucaí.
À vencedora caberá o título de campeã do carnaval carioca de 2022. A escola que ficar na última colocação vai ser rebaixada para a Série Ouro, onde desfilará em 2023. A vencedora da Série Ouro vai disputar o campeonato do próximo carnaval no Grupo Especial.
Imperatriz Leopoldinense (22h)
A escola vai prestar uma homenagem ao carnavalesco Arlindo Rodrigues, que levou a Imperatriz ao primeiro de seus oito campeonatos, em 1980.
- Enredo: Meninos, eu vivi… Onde canta o sabiá. Onde cantam Dalva & Lamartine
- Carnavalesca: Rosa Magalhães
- Intérpretes: Arthur Franco e Bruno Ribas
- Bateria: Mestre Lolo
- Rainha de bateria: Iza
Estação Primeira de Mangueira (entre 23h e 23h10)
A escola vai prestar uma homenagem a três grandes personalidades da Verde e Rosa: Jamelão, que se destacou no canto, Delegado, que brilhou na dança, e Cartola, que encantou na poesia.
- Enredo: Angenor, José & Laurindo
- Carnavalesco: Leandro Vieira
- Intérprete: Marquinho Art’Samba
- Bateria: Mestre Wesley
- Rainha de bateria: Evelyn Bastos
Acadêmicos do Salgueiro (entre 0h e 0h20)
A escola vai propor uma discussão para que a sociedade enfrente saídas dignas para os efeitos dos horrores da escravidão no país. E vai mostrar o legado dos escravizados deixado na cultura, nas artes, na culinária, na fé e da sua importância na identidade do país.
- Enredo: Resistência
- Carnavalesco: Alex de Souza
- Intérpretes: Quinho e Emerson Dias
- Bateria: mestres Gustavo e Guilherme
- Rainha de bateria: Viviane Araújo
São Clemente (entre 1h e 1h30)
A escola vai prestar uma homenagem ao humorista Paulo Gustavo, que morreu vítima de Covid, em 2021, no auge da carreira. Com a personagem Dona Hermínia, inspirada em sua própria mãe, Paulo Gustavo quebrou recordes de bilheteria no teatro e no cinema com “Minha mãe é uma peça”.
- Enredo: Minha vida é uma peça!
- Carnavalesco: Tiago Martins
- Intérprete: Leozinho Nunes e Maninho
- Bateria: Mestre Caliquinho
- Rainha de bateria: Raphaela Gomes
Unidos do Viradouro (entre 2h e 2h40)
A escola vai fazer um paralelo entre o carnaval deste ano e o de 1919, que aconteceu logo após a pandemia da gripe espanhola, e que foi considerado o melhor carnaval de todos os tempos. A ideia é espantar a tristeza provocada por tanta dor e sofrimento e promover uma explosão de alegria depois de mais de dois anos sem carnaval.
- Enredo: Não há tristeza que possa suportar tanta alegria
- Carnavalescos: Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon
- Intérprete: Zé Paulo Sierra
- Bateria: Mestre Ciça
- Rainha de bateria: Erika Januza
Beija-Flor de Nilópolis (entre 3h e 3h50)
A escola propõe um resgate de personagens, da história e da cultura negras, como formadora da identidade do povo brasileiro. E promove uma valorização dessa ancestralidade africana, resgatando personalidades da própria comunidade, como Cabana, compositor e fundador da escola.
- Enredo: Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor
- Carnavalesco: Alexandre Louzada
- Intérprete: Neguinho da Beija-Flor
- Bateria: mestres Rodney e Plínio
- Rainha de bateria: Raíssa Oliveira