Estudantes e representantes de sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos protestam nesta quinta-feira (30) em São José dos Campos, Taubaté, Jacareí e Pindamonhangaba contra o bloqueio de verbas para universidades e institutos federais feito pelo Ministério da Educação (MEC).
Entenda o corte no orçamento da Educação
Em São José a concentração começou por volta das 16h na praça Afonso Pena e seguiu em passeata pelas ruas do Centro, como a avenida São José.
Com um carro de som, o grupo também contesta a reforma da previdência. O ato é pacífico.
Na Unifesp, em São José, a maioria dos alunos não foi na aula nesta quinta-feira. O campus funcionou.
Em Jacareí, os alunos do Instituto Federal e outros manifestantes se reuniram mais cedo na praça Conde Frontim, no Centro.
Eles fizeram discursos e, com cartazes criticaram a decisão do governo federal e cobraram educação pública de qualidade.
Em Pindamonhangaba o ato reuniu um grupo de estudantes, professores, militantes políticos e sindicalistas na praça Monsenhor Marcondes, no Centro, a partir de 12h30.
Eles fizeram discursos e exibiram cartazes. Além do protesto contra os cortes na educação, coletaram assinaturas contra a Reforma da Previdência antes de seguirem em passeata até a praça do Cruzeiro.No começo da noite, a partir das 19h, com a mesma pauta de reivindicações de Pinda, o protesto ocorreu em Taubaté. A concentração foi na praça Santa Terezinha, no Centro. De lá, os estudantes seguiram em passeata pelas ruas da região central.
Outro lado
O Ministério da Educação afirmou em nota que as manifestações democráticas e pacíficas são direito de qualquer cidadão brasileiro. Entretanto, a pasta condenou as práticas de coação para que estudantes e professores participem de eventos dessa natureza.
“Nos últimos dias, o MEC tem recebido denúncias via redes sociais e pelo sistema e-Ouv que confirmam essas denúncias. Até o momento, a Ouvidoria do Ministério já contabiliza 41 reclamações no órgão, além de diversas interações realizadas via Facebook do MEC e pelo Twitter do ministro Abraham Weintraub”, disse trecho da nota.
Foto: Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos