A Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos confirmou nesta terça-feira (31) que o homem de 28 anos que morreu no último dia 10 teve febre amarela. É o primeiro caso confirmado de morte pela doença no Vale do Paraíba. A região bragantina tem 12 mortes confirmadas por febre, segundo balanço do Governo do Estado.
Marcônio João de Barros era morador do Jardim Imperial na zona sul. Ele passou as festas de fim de ano em uma chácara em Mairiporã (SP) – onde há circulação do vírus da febre amarela silvestre. Marcônio voltou no dia 2 de janeiro e começou a manifestar em seguida os sintomas da doença.
Ele foi internado no dia 8 de janeiro no Hospital de Clínicas Sul e, depois, transferido para o Hospital da Vila Industrial, onde morreu.
O resultado do exame que comprovou a doença foi dado nesta terça pelo Instituto Adolfo Lutz à prefeitura.
A prefeitura informou que na época da internação fez a nebulização da casa da vítima, dos imóveis próximos e do cemitério Colônia Paraíso, onde ele foi velado. Uma segunda ação preventiva foi realizada na casa dele.
Suspeita
São José investiga um outro caso de febre amarela, de um homem de 50 anos, morador do Aquárius, internado no Hospital Vivalle.
Ele passou o ano novo em Mairiporã (SP) e manifestou os sintomas da febre dias após retornar. No dia 24, o hospital informou que um exame de um laboratório particular confirmou a doença. Contudo, a vigilância só contabiliza o resultado emitido pelo laboratório Adolfo Lutz, que o órgão de referência para esses casos. O resultado ainda não saiu.
Macaco
Na noite desta quarta, a Prefeitura de São José informou que um macaco morto foi encontrado na estrada Municipal Sá Flor, no Recanto São João, próximo ao bairro Bonsucesso, na região norte.
Material genético do primata foi recolhido e será encaminhado para exame ao Instituto Adolfo Lutz nesta quinta (1º). O laudo vai apontar ou descartar o óbito por febre amarela.
Esse foi o segundo macaco encontrado morto nessa semana em São José. O primeiro foi achado nesta terça (30) na estrada Adolfo Batista da Cruz, na altura do número 571, no bairro Cajuru.
O Centro de Controle de Zoonoses vai incluir ações de bloqueio na região, como nebulização das casas próximas onde o macaco foi encontrado nesta quinta.
(Foto: Arquivo Pessoal)