Não é de hoje que pesquisas têm mostrado que as redes sociais, apesar de terem suas vantagens, podem fazer mais mal do que bem para as pessoas.
Por exemplo, um levantamento da Universidade de Missouri, nos EUA, mostrou que o uso do Facebook pode levar a sintomas de depressão na medida em que a rede social desencadeia sentimentos de inveja entre seus usuários.
Outro estudo das Universidades de Houston e Palo Alto, ambas também nos EUA, teve um resultado semelhante ao indicar que as pessoas que passavam mais tempo no Facebook relatavam sintomas depressivos mais elevados devido a constantes comparações sociais.
Teve até mais uma pesquisa americana, da Universidade de Colorado em Denver, que sugeriu que excluir alguém no Facebook levava a consequências muito mais reais do que virtuais, como se a pessoa tivesse sido ignorada face a face.
Um novo estudo do Instituto de Pesquisas sobre a Felicidade sugere que redes sociais como Facebook, Twitter e outros sites semelhantes podem nos deixar mais infelizes.
1.095 voluntários dinamarqueses participaram da pesquisa, sendo que metade continuou usando o Facebook normalmente, e a outra metade gastou seu tempo longe da maior rede social do mundo.
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Como o Facebook está rumando para a dominação total do mundo
Depois de uma semana, 88% daqueles que tinham “desistido” do Facebook disseram que se sentiam “felizes”, em comparação com 81% daqueles que ainda verificavam seu feed de notícias em uma base regular. 84% dos desistentes destacaram apreciar mais sua vida, contra 75% dos usuários da rede. Apenas 12% dos offline afirmaram estar insatisfeitos, contra 20% das pessoas conectadas à rede social.
Inveja e comparação
Não é difícil adivinhar o motivo pelo qual ficar fora do site deixa as pessoas mais felizes: espanta a inveja das vidas dos outros, mesmo que todos saibam que o Facebook representa uma “edição” do que está realmente acontecendo com cada um.
“Em vez de se concentrar no que realmente precisamos, temos uma tendência infeliz de nos concentrar no que as outras pessoas têm”, disseram os autores do estudo.
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Facebook pode tornar seus usuários invejosos, diz estudo