Ninguém pode negar a identificação que o atacante Robinho possui com o Santos. O camisa 7 não esconde seu amor pelo clube e reitera a cada entrevista o desejo de permanecer após o término de seu empréstimo no dia 30 de junho. No entanto, o clube paulista terá que abrir os cofres para manter o ídolo. O valor para segurá-lo gira em torno de R$ 8,5 milhões.
Explica-se: Robinho pediu R$ 5 milhões de luvas no ato para renovar o contrato com o Santos. Além disso, o clube deve ao jogador R$ 3,5 milhões de direitos de imagem atrasados. O valor é equivalente a cinco meses de atraso.
O UOL Esporte apurou que o Santos depositou na conta do jogador R$ 1,4 milhão, referentes a dois meses de imagem que estavam atrasados.
Mas o clube ainda deve cinco meses de imagem. Grande parte da divida é “herança” da antiga diretoria, comandada por Odílio Rodrigues, já que Robinho não recebeu um centavo do ex-presidente.
A forma de pagamento do salário de Robinho é diferente dos demais jogadores. O camisa 7 recebe 70% do ordenado em direitos de imagem e apenas 30% na CLT [Consolidações das Leis de Trabalho]. O restante do elenco ganha a maior parte na carteira profissional.
Robinho acertou com o Milan a rescisão de seu contrato. O atleta chegou a um acordo com o time italiano e terá “passe livre” no início de julho. O contrato com o Milan terminava na metade de 2016; Robinho e o time italiano combinaram que o vínculo será encerrado oficialmente em 1º de julho, um dia depois de encerrar o empréstimo ao Santos.
O fato de Robinho se livrar do Milan sem a ajuda do Santos não foi visto com os “bons olhos” pela diretoria alvinegra. Integrantes da cúpula de Modesto Roma acreditam que o alvinegro praiano pagaria menos para liberá-lo do clube italiano do que foi pedido de luvas pelo atacante.