RJ aumenta efetivo em praias, mas não evita arrastões

O aumento da violência nas praias do Rio nas últimas semanas obrigou o Governo do Estado a quadruplicar o policiamento na orla. Diante do calor antecipado e das praias lotadas e a incidência de arrastões, a PM anunciou, no dia 7 de Setembro, que 150 iriam reforçar o policiamento nas praias da cidade. Uma semana depois, o número pulou de 150 para 650 policiais e nem isso foi capaz de evitar o registro de pelo menos cinco arrastões nas praias de Ipanema e Leblon neste domingo. A polícia chegou a usar bomba de efeito moral para controlar o tumulto.

A Operação Verão, que começa sempre no mês de dezembro, foi antecipada em três meses para tentar minimizar os problemas enfrentados pelos banhistas nos últimos finais de semana. O efetivo dos batalhões de Botafogo, Flamengo, Leblon, Ipanema e Copacabana está sendo reforçado com homens do Batalhão de Choque, Batalhão de Operações com Cães e recrutas (policiais em formação).

No início do mês a Polícia Militar já tinha anunciado o reforço no policiamento de Nova Iguaçu, Duque e Caxias e São Gonçalo com 600 homens, também pelo aumento dos índices de violência, de acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP). De acordo com a polícia, o reforço é para combater o que eles chamam de mancha criminal nas localidades.

Na sexta-feira, o governador Luiz Fernando Pezão anunciou a prorrogação da permanência do Exército no Complexo do Maré até dezembro. A permanência é por conta do aumento da violência no local. Além disso, há uma crescente violência em áreas de Unidades de Polícia Pacificadora. Na quinta-feira o comandante da UPP Nova Brasília, no Complexo do Alemão, foi assassinado com um tiro no peito depois de confronto com traficantes.