O Grêmio foi até o estádio Maracanã, na noite do último domingo (19), e venceu o Flamengo pelo placar de 1×0. Em jogo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor Gaúcho chegou ao triunfo com um gol de Miguel Borja, nos acréscimos da etapa inicial. O importante resultado deixa a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari próxima de deixar a zona de rebaixamento.
A partida no Rio de Janeiro, terceiro encontro recente entre as duas equipes, foi nervoso, marcado por discussões dentro de campo e na saída para o vestiário, no intervalo. Após o confronto, o técnico Renato Portaluppi, do Flamengo, criticou a postura dos jogadores do Grêmio, reclamando da cera ao longo dos 90 minutos.
“É o mal do futebol brasileiro, não só contra o Flamengo. As equipes fazem um gol, começam a fazer cera. Demora para bater lateral, bater falta. Não é o mal do jogo de hoje. É o câncer do futebol brasileiro. Somente os árbitros podem acabar com isso. Todo jogador substituído cai. Não tem nada, cai para ganhar tempo”, reclamou.
“Os árbitros têm que ser mais malandros que os jogadores. Na hora de acrescentar, acrescenta como ele deu hoje. Não estou livrando meu time, não. Só no goleiro, no início do segundo tempo, ganharam quatro, cinco minutos. Essa é a realidade”, adicionou Renato, lembrando a contusão de Gabriel Chapecó, que precisou ser substituído.
“Os árbitros não fazem nada. Fui cobrar o árbitro depois do jogo, se pegar 12 minutos que ele deu, vê quanto tempo teve de jogo. Não adianta dar esse tempo e os times ganharem mais cinco minutos de cera. Se não, a cada dia as coisas pioram no futebol brasileiro. Esse câncer tem que ser cortado o mais rápido possível”, completou o ex-técnico gremista.