A falta de informação oficial tem potenciado alguma especulação em torno do estado de saúde de Michel Schumacher, o maior campeão da história da Fórmula 1. O custo da recuperação é assustador
A família de Michael Schumacher não regateia esforços para a recuperá-lo. O ex-piloto, de 46 anos, está em casa, na Suíça, desde maio, na sequência do grave acidente de esqui sofrido a 29 de dezembro de 2013, em França. O jornal britânico “Mirror” revelou detalhes sobre os gastos com o tratamento a que está a ser submetido. De acordo com a publicação, a família Schumacher já gastou perto de 13,5 milhões de euros para cuidar do heptacampeão mundial de Fórmula 1
Na casa da família, Schumi é acompanhado – 24 horas por dia – por uma equipa de 15 profissionais, entre médicos e fisioterapeutas, o que, segundo o jornal, implicará um custo aproximado de 135 mil euros por semana. Máximo campeão de Fórmula 1, Schumacher tem uma fortuna estimada em cerca de 400 milhões de euros.
Esquiador experiente, Michael Schumacher sofreu um grave acidente quando praticava a modalidade nos Alpes Franceses, no final do ano de 2013, tendo batido com a cabeça numa pedra. Começou por ser transportado para um hospital local com suspeita de lesão craniana, mas foi de imediato transferido para o hospital de Grenoble, dada a gravidade do ferimento. Após seis meses em coma, tendo sido submetido a diversas cirurgias, o alemão deixou a unidade hospitalar francesa, sendo transferido para o Hospital Universitário de Vaud, na Suíça, onde permaneceu três meses antes de ir para casa, onde a mulher, Corinna, tinha mandado transformar um quarto em enfermaria.
Em maio deste ano, Sabine Kehm, porta-voz da família, informou que o quadro clínico de Schumacher havia apresentado melhoras, mas não forneceu detalhes, fazendo cair sobre o caso mais uma cortina de silêncio, o que tem gerado algumas especulações. Há cerca de um mês, citando o testemunho de uma alegada fonte próxima da família, o “Daily Express” noticiou que o piloto pesava apenas 45 quilos – menos 30 quilos do que quando estava no ativo – e que apenas se locomovia com ajuda de uma cadeira de rodas, para além de ainda não conseguir falar e de ter uma noção muito limitada sobre o ambiente que o rodeia.