Uma publicação no Facebook, nesta quarta-feira (17), sobre a morte de um macaco, da espécie Sagui, no bairro Ponte Alta, em Pindamonhangaba, viralizou nos grupos e páginas da cidade alertando da suposta infecção de febre amarela no animal, causando um temor nos moradores. Entretanto, a Secretaria de Saúde já descarta a suspeita e orienta que a população não se desespere.
A prefeitura emitiu uma nota confirmando que a foto teria chego ao departamento de Vigilância de Saúde e que a Polícia Ambiental também teria sido acionada.
“A Polícia Ambiental não pode ir até o local pois estava em outra ocorrência. Um responsável do departamento de vigilância da prefeitura foi pessoalmente checar a ocorrência e não encontrou o corpo do animal, que pode ter sido recolhido por outro animal”, declara a pasta.
Mesmo sem localizar o corpo do primata, a prefeitura destaca que analisou a foto compartilhada e acredita não se tratar de uma morte relacionada com o vírus da febre amarela.
“É importante ressaltar que pela primeira análise da foto a indícios de que o animal foi atropelado. Em entrevista no local com moradores próximos, foi constatado que nesta via a registros de Saguis atropelados durante o ano”, explica.
Mesmo com o temor por recentes casos na grande São Paulo, em Mairiporã, e com a suspeita do primeira morte pela doença na região, de um homem de 28 anos em São José dos Campos, a Secretaria de Saúde reforça que Pindamonhangaba não há nenhum caso e não há motivos para desespero.
“Não existem motivos para pânico, não estamos em uma região de risco e não foi confirmada nenhuma morte por febre amarela no Vale do Paraíba”, declarou.
Campanha de Vacinação
As 37 cidades do Vale que devem participar da Campanha de Vacinação com a dose fracionada tiverem a programação antecipada para o 29 de janeiro. Em Pinda, a imunização deve acontecer em seis postos de saúde: Araretama, Cidade Nova, Cisas, Bairro das Campinas, Centro, Ipê 2, uma unidade móvel, além de agentes que farão visitas a área rural.
“Antes do dia 29 de janeiro, só deve tomar vacina quem vai para ás áreas de risco”, diz Rafael Lamana, diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde.
Reprodução/ Facebook/Maria Victoria Alves