O protesto realizado por professores municipais em frente à Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (14) teve confusão entre manifestantes, guardas-civis e policiais militares. Houve tentativa de invasão e vidros da Casa foram quebrados. Bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela Polícia Militar.
O ato é contra a reforma da Previdência de servidores municipais. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o tema faz parte da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ocorre nesta quarta.
Parte dos manifestantes pôde entrar na Casa, mas a maioria ficou de fora. O protesto fechou o Viaduto Jacareí.
Por volta das 14h, os manifestantes que ficaram de fora tentaram entrar no prédio. Houve confronto e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral foram jogadas. Um grupo usou os gradis para tentar quebrar os vidros da porta da Câmara, que são blindados.
Professores relataram nas redes sociais que houve tumulto também no interior da Casa, com ao menos uma manifestante ferida.
A vereadora Sâmia Bonfim (PSOL) compartilhou a imagem de uma mulher em sua página no Facebook que, segundo ela, é uma “servidora que se manifestava contra o SAMPAPREV” e que “foi espancada pela GCM” durante o protesto.