Primeira cota do volume morto acaba em represa do Sistema Cantareira

A primeira cota do volume morto da represa de Atibainha, entre Mairiporã e Nazaré Paulista, uma das cinco que compõe o sistema Cantareira, acabou nesta quarta-feira (15) após a Sabesp bombear 78,14 bilhões de litros de água. A Sabesp diz que a situação não trará prejuízo ao abastecimento de água.

Os dados estão disponíveis nos relatórios da Sabesp e da Agência Nacional de água (ANA). O volume morto é captado agora, apenas da reserva das represas Jaguari/Jacareí. A captação do volume morto na represa começou em setembro.

Mesmo com o esgotamento da reserva técnica (volume morto) do reservatório Atibainha, a Sabesp diz que conta ainda com 40 bilhões de litros de água para abastecer a capital e a Grande São Paulo. O Sistema Cantareira opera com 4,1% da capacidade  – o menor volume da história.

Irregularidade
A ANA disse ter encontrado irregularidades na quantidade de água bombeada da reserva técnica (volume morto). Uma vistoria na represa no último dia 14 apontou que a represa estava 38 centímetros abaixo da cota limite autorizada pelos órgãos reguladores, que é de 777 metros.

Alckmin afirmou nesta quinta que não realizou captação ilegal da segunda cota do volume morto, como atestou relatório divulgado pela Agência Nacional de Águas.

Por conta de estiagem, a companhia já começou as obras para a captação de uma segunda reserva técnica. Uma liminar ue impedia a captação da segunda cota da reserva técnica foi derrubada segundo o governo do Estado. Agora, para ser usada, p governo depende de uma autorização da agência nacional de águas para fazer o bombeamento.

A segunda reserva técnica tem 106 bilhões de litros. Uma terceira reserva conta com 162 bilhões de litros.