O 1º vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb), Antônio Barbosa Ferreira, informou que, na noite deste domingo, pediu ao Gabinete de Intervenção Federal que permita a escolta militar de caminhões que transportam combustíveis da refinaria para os postos do Rio. Segundo ele, a ideia é liberar, de imediato, cinco mil litros para cada um dos 830 estabelecimentos do município. A prioridade é o abastecimento de etanol e diesel.
Ainda de acordo com ele, todos os postos da cidade estão sem combustíveis desde desde sábado. E, para regularizar a situação na cidade, seriam necessários de quatro a cinco dias.
O problema, no entanto, é que essa previsão esbarra na possibilidade de greve dos petroleiros. A categoria anunciou uma paralisação por 72 horas, a partir de quarta-feira (dia 30). As reivindicações incluem a redução dos preços de gás de cozinha e dos combustíveis e a saída de Pedro Parente, presidente da Petrobras.
Os petroleiros também querem a retirada das tropas das Forças Armadas que, desde sexta-feira, ocupam algumas refinarias da Petrobras para liberar o transporte de combustíveis.