Oito pessoas foram detidas em ao menos seis endereços de Londres, Birmingham e outras regiões do Reino Unido que não foram divulgadas, suspeitos de ligação com o atentando terrorista em Westminster, em Londres, segundo a agência Efe. A Polícia Metropolitana de Londres (Met) também informou nesta quinta-feira (23) que o número de vítimas foi reduzido.
Três pessoas morreram em consequência do ataque de quarta (22), declarou o chefe da Unidade Antiterrorista da Polícia de Londres, Mark Rowley. O agressor, que ainda não foi identificado, também morreu, totalizando quatro mortos. As autoridades chegaram a informar que cinco pessoas tinham morrido após ser atropeladas ou atingidas por uma faca.
A polícia divulgou apenas a identidade do policial que foi morto após ser esfaqueado: Keith Palmer, de 48 anos. O jornal britânico “Daily Mail” informou que uma das vítimas é Aysha Frade, de 43 anos. Ela ia se encontrar com suas duas filhas quando foi atingida pelo carro do agressor e lançada em direção a um ônibus.
O jornal espanhol “La Voz de Galicia” disse que uma espanhola de 43 anos, professora que trabalhava em Londres e que também tinha nacionalidade britânica, também morreu no ataque, segundo a AFP.
Quarenta pessoas se machucaram no ataque – entre eles três policiais. Uma mulher, gravemente ferida, foi retirada do Rio Tâmisa. Na manhã desta quinta, 29 pessoas permaneciam hospitalizadas – sendo que sete delas estão em estado grave.
Entre os feridos estão 12 britânicos, crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um chinês e dois gregos, de acordo com a primeira-ministra britânica, Theresa May.
Sem novas ameaças
Em um pronunciamento na frente da sede da Scotland Yard, Mark Rowley declarou que até o momento não foram detectadas evidências que apontem para “novas ameaças terroristas”. No entanto, o Reino Unido siga em alerta.
A polícia britânica disse que o ataque foi “inspirado pelo terrorismo internacional”, mas que não comentaria sobre a identidade do suspeito. Segundo a agência France Presse, a polícia privilegia a pista do “terrorismo islâmico”. Até o momento, nenhum grupo reivindicou o atentado.