Uma pesquisa da Polícia Civil em parceria com a Univap em São José dos Campos revelou que 76,5% dos desaparecimentos registrados têm como local inicial a residência das vítimas, majoritariamente fora de condomínios. A maior parte dos casos envolve pessoas que “saíram de casa e não voltaram mais”.
Adolescentes do sexo feminino representam uma exceção nos padrões gerais, com registros de desaparecimento superiores aos masculinos nessa faixa etária, apontando para a necessidade de atenção específica a esse grupo.
Os dados também indicam a relação entre desaparecimentos e problemas de saúde mental, como esquizofrenia e depressão, que lideram com 11 casos cada. Segundo os pesquisadores, análises mais detalhadas podem orientar políticas públicas e estratégias preventivas na cidade. “A integração entre psicologia, segurança pública e análise de dados é essencial para entender e combater essa problemática”, destaca o estudo.