Pela primeira vez, o Banco Central registrou a realização de mais de 400 milhões de transações pelo Pix num intervalo de 48 horas. Os dados são do movimento da quinta-feira, 6, e da sexta-feira, 7.
Apenas no dia 7, o volume diário de transações feitas pelo Pix, sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC, atingiu novo recorde de 206,8 milhões de operações em um único dia.
O nível máximo anterior, registrado em 5 de abril deste ano, era de 201,6 milhões de transações.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, disse o BC em nota.
Popularidade consolidada
Com 39% da participação de mercado em transações realizadas em 2023, excluindo o pagamento em espécie, o Pix se consolidou como um dos principais meios de pagamento no país, segundo o relatório, “Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil”, do Banco Central, publicado na semana passada.
As transações de pagamento (excluídas aquelas em espécie) cresceram 31% em 2023 em relação ao ano anterior, para 108,7 bilhões, correspondendo a 624 transações per capita. O montante financeiro movimentado bateu R$ 99,7 trilhões, alta de 9% em um ano — equivalente a 9,1 vezes o Produto Interno Bruto brasileiro.
Considerando marketshare, o Pix (39%) ficou logo atrás dos cartões (crédito, débito e pré-pago), que registraram participação de 41%. Já as transações com boleto bancário representaram 5% do mercado.