Uma das suspeitas é relacionada ao “dia do fogo”, pela qual ruralistas teriam convocado um mutirão para realizar queimadas na Amazônica, a partir de Altamira, no Pará. “Há suspeita de ação orquestrada, há suspeita de uma atuação que foi longamente cultivada para chegar a esse resultado”, afirmou Raquel Dodge.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta segunda-feira (26) que o Ministério Público (MP) investiga suspeitas de que tenha havido uma ação planejada para realizar incêndios criminosos na floresta amazônica.
Uma das suspeitas é relacionada ao “dia do fogo”, onde rualistas teriam convocado um mutirão para realizar queimadas na Amazôniza, a partir de Altamira, no Pará.
“Há suspeita de ação orquestrada, há suspeita de uma atuação que foi longamente cultivada para chegar a esse resultado. E o que nós percebemos da conversa de hoje é que há sinais disso, há elementos que justificam a abertura de inquéritos para investigar e punir os infratores”, afirmou Dodge.
“Como resultado da reunião de hoje, estou requisitando a instauração de inquérito para promover a persecução penal daqueles que incentivaram que queimadas fossem adotadas em terras federais e em terras de unidade de conservação federal ao longo da floresta”, disse a procuradora.
“O que nós queremos é sincronizar a atuação do Ministério Público brasileiro para que as queimadas e os incêndios cessem e para que os infratores, aqueles que estão cometendo esses gravíssimos crimes de por fogo na floresta sejam identificados e punidos”, finalizou.