O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou sua conta no Twitter para replicar o comunicado da Embaixada do Brasil na Ucrânia para os brasileiros que vivem no país, que está sob ataque da Rússia desde as primeiras horas desta quinta-feira (24).
“Estou totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia”, disse Bolsonaro.
“Nossa Embaixada em Kiev permanece aberta e pronta a auxiliar os cerca de 500 cidadãos brasileiros que vivem na Ucrânia e todos os demais que estejam por lá temporariamente”, completou o presidente, assim como o comunicado expedido pela embaixada na manhã desta quinta.
“A Embaixada do Brasil em Kiev está renovando o cadastramento dos brasileiros e orientando-os, por SMS ou por meio de mensagens em seu site [http://kiev.itamaraty.gov.br], em sua página no Facebook e em grupo do aplicativo Telegram“, disse Bolsonaro, repetindo o que a nota da embaixada recomendou aos brasileiros na Ucrânia.
Também pela manhã, a embaixada em Kiev, capital da Ucrânia, recomendou que os brasileiros que vivem no país “possam deslocar-se por meios próprios para outros países ao oeste da Ucrânia que o façam tão logo possível, após informarem-se sobre a situação de segurança local”.
O comunicado ressalta que as autoridades ucranianas pediram que a população não saia para evitar grandes engarrafamentos nas saídas da capital ucraniana. “Os brasileiros que buscarem deixar a cidade nesse momento devem contar com grandes dificuldades. Solicita-se aguardar novas instruções da embaixada”.
Na mensagem, a embaixada pediu que os brasileiros que vivem nas regiões na margem esquerda do rio Dnipro, no leste do país, onde se encontram as regiões separatistas, que se dirijam para oeste “por meios próprios ou de modo seguro”.
“[Os brasileiros] devem deslocar-se para Kiev e contatar a embaixada assim que possível pelo plantão consular +380 50 384 5484. Solicita-se que o número seja utilizado apenas em caso de necessidade extrema. Orientações à comunidade continuarão a ser transmitidas por este canal [Telegram e Facebook]”.