O Programa de Demissão Voluntária (PDV) na Volkswagen, em Taubaté, teve a adesão de 615 trabalhadores. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Sindicato dos Metalúrgicos e a medida era parte do acordo selado no fim do ano passado entre a entidade e a montadora.
Os trabalhadores que aderiram vão receber entre 25 e 35 salários como incentivo, de acordo com o tempo de empresa. Já os funcionários lesionados tiveram um benefício extra, de um salário adicional por ano de trabalho. O PDV, aberto em dezembro, foi encerrado neste mês.
Com as demissões por meio do PDV, a Volks reduziu em 13% a mão de obra na unidade no Vale do Paraíba. A fábrica produz os modelos Up!, Voyage e Gol e, agora empresa cerca de 4 mil pessoas.
Acordo
O acordo entre a Volks e o sindicato previa, além da abertura do PDV, também a estabilidade dos operários até 2022 – condicionada à meta de produção.
O pacote inclui também a decisão de congelar os salários dos funcionários até agosto 2017 e, apenas conceder a reposição da inflação nos anos seguintes – sem aumento real. Para assegurar a estabilidade, a planta tem que ter produção anual superior a 135 mil veículos ao ano.
Também foram acordadas ações de flexibilidade de jornada, adoção de banco de horas, otimização de custos, participação nos lucros e resultados (PLR) e abono.