Palestino atropela mais de 10 pessoas em Jerusalém e é morto

Pelo menos uma pessoa morreu e outras treze ficaram feridas nesta quarta-feira em Jerusalém após um carro atropelar deliberadamente pedestres próximos a uma estação de metrô. Pouco depois, as forças de segurança mataram o motorista do veículo, informou a imprensa local. Entre os feridos, dois se encontram em estado crítico, segundo um porta-voz das equipes de socorro.

O paramédico David Adom, que participou do socorro às vítimas, informou que além das duas pessoas gravemente feridas, há outras três moderadamente machucadas, com fraturas e escoriações. O ministro da Segurança Interna, Yitzhak Aharonovitch, informou que policiais estão entre os feridos, mas não precisou quantos são e nem suas identidades, reportou o jornalTimes of Israel. A agência de notícias palestina Ma’an identificou o motorista Ibrahim Akary, de 48 anos. Já as Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, informaram no Twitter que o homem responsável pelo atropelamento se chama Akazi.

Segundo a polícia, o motorista atingiu vários pedestres que estavam próximos a uma estação de metro na esquina das ruas Bar Lev e Shimon Ha’Zadik, perto de um posto policial. Depois, o agressor tentou fugir e seu carro, uma van, se chocou com outros veículos. O motorista desceu armado com uma barra de metal e partiu para cima de um grupo de policiais que o perseguiam. Os policiais abriram fogo e o mataram. A cena foi filmada por câmeras de segurança e por pedestres que testemunharam a cena. A polícia israelense está pedindo para as pessoas não divulgarem as imagens na internet e nem compartilharem os vídeos em redes sociais.

Já é o segundo atropelamento proposital que acontece em Jerusalém em pouco mais de duas semanas. Em 22 de outubro, um motorista palestino arremessou seu carro contra uma estação de trem e matou duas pessoas, antes de ser morto a tiros pela polícia. O Ministério da Segurança Interna informou que irá investigar se os atropelamentos têm relação entre si e se os motoristas agiram sob o comando de algum grupo terrorista.