A mulher de 33 anos que denunciou um grupo de policiais militares por estupro coletivo durante uma festa em Guarujá, litoral de São Paulo, engravidou e diz ter recebido propostas de R$ 30 mil para não denunciar os agentes, segundo os advogados da vítima, Bruno Bottiglieri Freitas Costa e Allan Kardec Campo Iglesias.
A vítima chegou a engravidar após o crime e como se tratava de uma gravidez resultante de estupro, ela conseguiu o direito de interrompê-la.
Em entrevista com os advogados, eles afirmaram que a vítima se recorda de nove pessoas, sendo oito policiais, mas considerando que havia outras pessoas no local e horários dos fatos, a investigação considera o número de doze pessoas diretamente envolvidas no episódio.
A polícia trabalha com a hipótese de que os agentes colocaram algo na bebida da vítima, o que sugere uma eventual acusação de estupro de vulnerável.
O estupro coletivo teria ocorrido em agosto de 2023, porém a denúncia foi feita em dezembro do mesmo ano.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Guarujá e está sob segredo de Justiça. Foram requisitados exames sexológicos e médicos para a vítima.
A ouvidoria da Polícia Militar de São Paulo pediu o afastamento dos suspeitos assim que foram identificados e que a Corregedoria assuma o caso devido à gravidade das acusações.