A motorista Dilza Maria Chianca, de 61 anos, que perdeu o controle do veículo no estacionamento do Templo de Salomão, no Brás, na Zona Leste de São Paulo, na noite deste domingo (16), foi presa em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e lesão corporal culposa. Duas mulheres morreram e quatro pessoas ficaram feridas, entre elas, uma criança de 7 anos.
Iraci da Silva Fabri, 48 anos, era sargento reformada da Polícia Militar e ficou presa entre o carro e a parede do estacionamento. Ela foi socorrida e levada para o Hospital das Clínicas, onde foi confirmada a morte. A estudante Rosemeire Rodrigues Gunter, 39 anos, também ficou presa entre o carro e a parede e morreu no local do acidente.
As vítimas foram encaminhadas para hospitais da região e não correm risco de morte.
Em nota, a Igreja Universal do Reino de Deus informou que, “por volta das 18h deste domingo (16/10), uma frequentadora do Templo de Salomão que chegava para participar de um culto, perdeu o controle de seu veículo semiautomático no segundo subsolo do templo, atropelando sete pessoas.”
Dilza foi presa em flagrante e não tem direito a fiança. Exames mostram que a motorista não tinha consumido bebida alcoólica.
O carro ficou todo amassado e só parou quando bateu na parede. A motorista disse que o câmbio do carro apresentou problema técnico, o que teria provocado o acidente.
O delegado que investiga o caso disse que vai pedir a perícia para saber se o carro apresentou defeitos.
Após depor, a motorista reclamou de dor na perna e foi levada ao Hospital do Tatuapé. Ela passará por uma audiência com o juiz nesta segunda-feira (17) para decidir se ela continua presa.
A nota da igreja ainda informou que “as autoridades já periciaram – e liberaram – o local e estão investigando as circunstâncias que levaram a condutora a perder a direção quando manobrava seu veículo.”