Um pedaço do Centro do Rio de Janeiro se transformou completamente nesta segunda-feira (6). Foi a conclusão de um trabalho para dar vida nova a uma área de importância histórica da cidade.
O locutor diz que a largura da Avenida Rio Branco impressiona. No Rio de Janeiro dos anos de 1940, ela já era supermovimentada. E ainda tinha o seu maior símbolo circulando.
O bonde elétrico perdeu a batalha para os ônibus lá pela década de
1960.
Mas ele voltou nesta segunda (6), mais de meio século depois, numa versão moderna: é o VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos. Mas não foi só o nome que mudou, não.
O VLT está chegando. Muita gente já esperando para embarcar, fazer a primeira viagem no bonde moderno. Dentro, uma temperatura bem agradável, tem ar-condicionado.
A viagem é bem bacana. É suave, velocidade constante, o VLT é supersilencioso. Não tem barulho nenhum.
A gente tem que valorizar o passado, mas, entre o bonde antigo e o bonde moderno, a gente fica com o moderno.
Ao contrário do bonde tradicional, esse bonde moderno tem os carros interligados, como numa linha de trem.
O VLT para nos sinais de trânsito e o operador está sempre atento para evitar acidentes.
Dentro do vagão, existe uma relação de confiança. Não tem cobrador – a gente valida o bilhete na maquininha. Mas tem fiscal de olho, e multa para quem não pagar.
“A gente tem que cuidar porque é nosso patrimônio, nosso dinheiro”, ressalta uma passageira.
Na última viagem do dia, uma das linhas parou de circular por causa de uma queda de energia elétrica. Os passageiros tiveram que sair. Segundo a prefeitura, o sistema foi restabelecido em 20 minutos.
Nas outras viagens, tudo funcionou normalmente. Maria das Dores até aproveitou para comemorar no VLT o aniversário de 70 anos do marido, Clarimundo.