Responsável por encabeçar um denso trabalho de pesquisa, entregue em 2004 junto a FIFA para legitimar a conquista Copa Rio de 51 pelo Palmeiras como primeiro Mundial de Clubes na entidade máxima do futebol, Mustafá Contursi, presidente do Alviverde por 12 anos, defende com unhas e dentes a importância daquele título para o futebol brasileiro como um todo, e apesar de não atuar mais no clube, até hoje busca esse reconhecimento.
Na última quinta-feira (30), um dos cartolas do Palmeiras Roberto Frizzo, citou o estatuto do clube como argumento para defender a colocação de uma estrela vermelha no escudo Palestrino, que faria menção a conquista. Em entrevista exclusiva ao FOXSports, Mustafá também se mostrou de acordo com a iniciativa, ressaltando o caráter histórico da medida.
“Eu acho válido até porque consta essa estrela está referida na nossa bandeira, mas nunca tivemos ufanismo para isso. Nós nos sentimos tendo representado com eficiência o futebol brasileiro na ocasião a ponto de ser uma euforia a conquista no Brasil todo. Foi uma conquista festejada no Brasil todo, pelos brasileiros, não pelos palmeirenses. Então o Palmeiras fez o seu papel de clube brasileiro numa competição muito importante para a época, talvez de muito mais dificuldade do que hoje, hoje é tudo muito fácil, em 10, 12 horas você se desloca. Naquela ocasião era muito difícil, e foi uma competição de grande importância para o futebol mundial”, declarou o ex-mandatário.