Os 12 meninos e seu técnico do time “Javalis Selvagens” falaram na manhã desta quarta-feira (18) do medo, da fome e da alegria de encontrar os mergulhadores britânicos durante as duas semanas em que ficaram presos na caverna Tham Luang, na Tailândia. Eles também contaram que tentaram escavar para achar uma saída.
Diferentemente do que tinha sido divulgado, eles não levaram comida para a cavidade subterrânea. Ekkapol Chantawong, o técnico, contou que depois de dois dias isolados começaram a sentir mudanças no corpo, já que não comiam nada.
“Bebíamos a água que caía das pedras”, disse Pornchai Khamluan, de 15 anos.
“Foi um choque. O técnico pediu para mantermos calma”, disse.
Os meninos disseram que perderam a noção do tempo dentro da caverna e que, por isso, perguntaram aos mergulhadores há quanto tempo estavam ali.
Recuperação…
Durante o período de recuperação no hospital, eles viram o jogo final da Copa da Rússia. A maioria dos meninos torceu para a França, que ganhou da Cróacia por 4 a 2. E um deles elogiou o ataque da seleção francesa.
Uma médica que acompanhava o grupo afirmou que os garotos mostraram um “espírito forte” desde o momento em que estavam presos na caverna. No início da coletiva, foram mostradas imagens do momento em que eles se despediram dos médicos.