Megaoperação busca membros do PCC
uma megaoperação desencadeado em São Paulo e outros 14 estados busca prender membros ligados a cúpula do PCC Primeiro Comando da Capital, facção criminosa que age dentro e fora de presídios paulistas, demais estados brasileiros e até fora do País.
Em uma ação conjunta, a Polícia Civil, Ministério Público e Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, deflagram uma megaoperação após 12 meses de investigação. Batizada “Echelon” a operação interestadual teve mandatos de busca e apreensão também para a cidade de Taubaté, terra onde a facção foi criada. O objetivo da ação é combater células primárias da organização criminosa.
Investigação
A partir de manuscritos encontrados no esgoto da penitenciária de Presidente Venceslau, foi possível identificar 07 pessoas ligadas à liderança da facção. Bilhetes eram escritos para “pombos correios”, familiares e advogados de detentos. Após lidos, os papéis eram descartados em vasos sanitários, telas foram instaladas na tubulação e todos os bilhetes foram recolhidos diariamente pela investigação.
Durante a ação cerca de 50 policiais do GOE Grupo de Operações Especiais de São Paulo e do grupo GARRA cumpriram mandatos de busca e apreensão no Parque Três Marias em Taubaté. Ninguém foi preso, um dos procurados que não teve o nome revelado não foi encontrado pelos policiais, apenas documentos foram recolhidos nos imóveis vistoriados.
Em toda operação foram 75 pessoas detidas e cerca de mil aparelhos de telefone celular apreendidos em uma mesma residência em São Paulo.
Na última semana o jornalismo METROPOLITANA trouxe em uma reportagem especial o caminho organizacional traçado pela facção.