Uma selfie na sala de cirurgia será usada como evidência contra duas médicas em um processo de negligência e homicídio involuntário. O paciente, que passou por um procedimento delicado, mas de rotina, morreu em decorrência de complicações da cirurgia apenas dias após a foto ser tirada em Udine, na Itália
De acordo com o tabloide “The Sun”, o arquiteto Gino Pucciarelli, de 48 anos, foi admitido no hospital Santa Maria della Misericordia para uma cirurgia de correção de apneia de sono. Após a cirurgia, duas das médicas na equipe responsável pelo procedimento tiraram uma selfie com o paciente, ainda no centro cirúrgico, que deveria ser um ambiente estéril.
O paciente escolheu realizar sua cirurgia no hospital Santa Maria della Misericordia porque já havia recebido tratamento para outra condição médica no hospital. Sua primeira experiência havia sido bem-sucedida e o deixou impressionado com a equipe médica do local.Pucciarelli recebeu alta e voltou para casa um dia depois da cirurgia, no dia 4 de julho do ano passado. Entretanto, continuou tendo sangramentos e, na passada uma semana, retornou ao hospital para receber tratamento. Ele morreu no hospital no dia 16 de julho por causa de complicações na cirurgia.Após a morte do arquiteto, sua família decidiu contratar advogados para investigar o caso mais a fundo. Cinco cirurgiões enfrentarão acusações de homicídio involuntário, com a selfie como evidência contra a equipe médica.